Quinta da Costa do Pinhão Tinto Douro 2015
Com este vinho, a Quinta da Costa do Pinhão pretende mostrar a capacidade de suas vinhas de produzir vinhos com muita estrutura e enorme potencial de envelhecimento, transmitindo as características da vinha, entregando um vinho elegante e com taninos finos e bem integrados. As uvas provêm de vinhas com idade de cerca de 40 anos.
Sobre o Vinho
Notas de Prova
Cor: Rubi.
Aroma: Vinho com aroma intenso a fruta vermelha, ameixa tão típica dos vinhos desta região, com notas de tabaco, apara de lápis e pimenta preta.
Sabor: Na boca tem a madeira muito bem integrada, taninos firmes a contribuir para uma boa estrutura, mas com grande frescura, termina com profundidade e comprimento, antevendo uma boa capacidade de envelhecimento.
Estágio: 18 meses em barricas de carvalho francês.
Acidez: 5,80 g/dm³
Produção: 3.190 garrafas.
Ficha técnica Clique aqui.
Sobre o Produtor
A Quinta da Costa do Pinhão, situada nas encostas do rio Pinhão na freguesia de Soutelinho, pertence à família Lobato de Sousa há mais de 6 gerações. Foi desde sempre uma Quinta de referência no Douro, produzindo vinhos do Porto para as grandes casas de vinho do Porto, frequentemente integrando os seus Vintage. As suas vinhas possuem a melhor classificação da Região Demarcada, letra A.
A QCP Wines tem como objetivo produzir vinhos que façam jus a belíssima e histórica região do Douro, através de vinhas sem irrigação e com fermentação natural. Mínima intervenção com cuidado máximo.
No texto abaixo, Miguel Morais, proprietário da CPQ Wines, professor, engenheiro e principalmente um humilde intérprete da terra (como se autodefiniu), exprime de forma emocionante a jornada de sua Quinta, sua paixão e respeito por sua origem e sua terra:
“Quinta da Costa é uma herança de um dia frio de nevoeiro. Um dia que exprimia o que ia dentro de mim quando olhava para a vinha e as casas degradadas em meu redor. Não sabia nada de nada de viticultura ou enologia, sabia que tinha uma tarefa hercúlea pela frente e então só pensava: em que me fui eu meter?
Desde esse dia eu e a Costa temos crescido muito, vivido muito, aprendido e errado juntos. Na nossa primeira colheita todas as uvas (com excepção das castas brancas e do Mourisco) foram colhidas para entregar a outros, para fazer Vinho do Porto. Algo não caiu bem em mim. Este não era o melhor caminho para mim ou para a Costa.
Fiz algumas experiências de vinificação muito rudimentares que me permitiram testar principalmente o meu potencial e apetência como vigneron. Algo nasceu nesse dia. Os anos passaram e a paixão cresceu. Eu era agora capaz de identificar algumas castas, definir tratamentos e conhecer os limites da propriedade. Fiz alguns vinhos em adegas de amigos e olha! a malta até gostou.
Em 2013 decidi reconstruir a adega. Em 2014 foi a minha primeira vindima à séria, ainda a acabar as obras quando as uvas começavam a entrar. Muita aprendizagem, muito trabalho, mas também momentos de pausa, contemplação, reflexão. Estar no momento, aprender sobre a simplicidade.
Fazer vinhos na Costa fez-me entender melhor o local. Respeitar a terra, as plantas, os animais. Cortar nos químicos e deixar a energia telúrica única deste sítio florescer e transbordar para os vinhos e para quem nos visita.
Os vinhos procuram simplesmente respeitar o local que os meus avós, num misto de sorte e engenho, escolheram.”
Excepcional é aquele que melhora com o tempo, que deixa marcas, que evolui e ainda preserva sua identidade e sua essência de qualidade e sabor. Amar a tradição. Amar o paladar e a experiência. Amar o vinho. Isto é eVINTAGE. Prepare suas taças, ponha o saca-rolhas para funcionar e sinta-se em casa!
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade